1 de maio de 2008

Novos Encaixes das Redes Sociais

Um dos pontos chaves de qualquer modelo de negócios é encontrar o seu encaixe ( fit) com o mundo real.Este é o grande desafio das Redes Sociais , qual o seu encaixe com os atuais e futuros modelos de negócios via " oceano azul " da inovação. O que se tem visto é um busca frenética para incorporar as Redes Sociais e Blogs ao negócios e qual é este novo modelo.

Creio que a questão esta desfocada da realidade e criam-se mapas conceituais sem conexão com realidade do mundo dos negócios. O que falta é encontrar estes encaixes , criar novos "Legos" corporativos. O desafio corporativo é como incluir estas novas realidades sociais ao modelo de negocios da sua empresa e como fazer parte da estratégia de inovação e crescimento.

O que se tem feito hoje é a pergunta errada - como monetizar o imenso mundo de contato das Redes Sociais e blog. Creio que a pergunta é outra , como incorporar as Redes Sociais e Blogs ao meu negocio e não como monetizar as Redes Sociais. os fenomenos sociais não se monetizam em si mesmo , mas incorporam -se aos negocios ou criam-se novos modelos .

30 de abril de 2008

Voz acadêmica

Aos 28 anos, Carolina Terra está muito longe de ser uma profissional em ascensão. Formada em Relações Públicas e considerada "nerd" pelos irmãos, ela já coordena a área de comunicação do Mercado Livre, o maior serviço de leilão eletrônico da América Latina, ensina em duas universidades, faz palestras, iniciou o doutorado na Universidade de São Paulo e ainda, nos finais de semana, participa de jogos profissionais pela liga paulista de handebol. Esse currículo já seria suficiente para perguntar como ela gerencia a agenda, que começa todos os dias às 06h30 com uma hora de ginástica na academia próxima do trabalho e termina por volta das 23h quando chega em casa. Só que o maior mérito de Carolina é a sua contribuição para o melhor entendimento do fenômeno das redes digitais de relacionamento, que se traduzem em marcas como Orkut, Flickr, Youtube, Google, MySpace e outros inúmeros serviços do gênero espalhados pela internet. Em parte, graças ao seu esforço pessoal o tema que hoje toma conta da agenda das empresas está sendo discutido, debatido, criticado e analisado por acadêmicos e especialistas. Antes do atual doutorado que vai analisar o impacto das redes sociais dentro do mundo corporativo, ela fez uma tese de mestrado sobre como a área de relações públicas pode utilizar o mundo digital para amplificar a mensagem dos seus clientes. "É o meu assunto preferido: ajudar as corporações a conversar com os seus clientes por meio das redes digitais de relacionamento", afirma Carolina. A tese defendida em 2006 tem 173 páginas e é um bom ponto de partida para quem deseja entender o novo universo no qual as empresas estão mergulhadas. Um dos capítulos da dissertação de mestrado se transformou no livro Blogs Corporativos – Modismo ou Tendência? Graças a essa publicação, Carolina tem viajado pelo Brasil para fazer palestras. Nesses encontros com empresários a pergunta se repete: toda companhia precisa ter um blog ou uma estratégia para as redes sociais. Carolina está quase formatando uma resposta padrão. "Nem todas as empresas estão preparadas para enfrentar esse desafio que exige disciplina, transparência e muito suor. Infelizmente, nem todos atingiram esse nível que a cada dia fica mais forte entre os consumidores", diz Carolina.


29 de abril de 2008

Meu$ vídeo$

O WeShow nasceu há oito meses para ser o maior agregador de vídeos dos inúmeros serviços, como o Youtube, existentes na internet. O serviço atingiu nesse espaço de tempo 5 milhões de visitantes mensais e está disponível em seis línguas, incluindo o japonês. O plano de negócios estava sendo colocado em prática com disciplina e foco, mas tempos atrás – prova de que a relação espaço e tempo no mundo digital é diferente do mundo real – os executivos do empreendimento identificaram uma nova oportunidade: as redes digitais de relacionamento, como Orkut e Facebook. Para não fugir ao seu desenho original, o WeShow lançou o seu serviço onde os usuários poderão montar suas comunidades on-line de vídeos. Até aqui um movimento à primeira vista óbvio e lógico, mas a equação montada guarda surpresas. O WeShow nada cobra de quem abre uma comunidade e ainda vai dividir a receita publicitária com os seus usuários, que poderão faturar em função da audiência de sua comunidade ou até por um único vídeo isolado. Com a audiência gerada por esse volume de vídeos, o WeShow recebe mais tráfego a partir do Google e aumenta a sua receita gerada pela publicação de links patrocinados. No final do dia, após obter os ganhos do Google, o WeShow entrega 50% dos lucros para os seus "acionistas". "Sem o poder de fogo de cada pessoa que fez a seleção e reuniu amigos em torno desse conteúdo não existe o produto", afirma Marcos Wettreich, presidente do WeShow. A comunidade on-line foi lançada há duas semanas nos Estados Unidos, nesta semana chega à América Latina e na próxima à Europa e Ásia. Na manhã desta segunda-feira, dia 28, o WeShow já registrava o total de 4.265 comunidades, 8.992 membros e 71.896 vídeos selecionados. A expectativa de Wettreich é dobrar esse número à medida que o serviço ganhar escala entre visitantes mensais que entram no WeShow em busca de algum vídeo. O presidente da empresa diz que ainda é muito cedo para saber quanto a operação deve gerar para cada usuário, mas em 2012 ele espera repartir US$ 10 milhões anuais em receitas publicitárias com os donos das comunidades abrigadas no serviço.