12 de janeiro de 2008

3G?! Sim, poder Ver e ser Visto !


Se a chamada Web 2.0 é o palco para a ascensão dos conteúdos gerados por consumidores, para a troca de informações de internauta para internauta em volumes nunca antes registrados e para o fortalecimento sem precedentes das relações virtuais, o celular pode ser considerado um dos personagens centrais dessa trama. Surge a tecnologia 3G para tornar o nosso fiel companheiro em uma rede de dados decente!

Velocidade é o principal benefício oferecido pela terceira geração de telefonia celular. As redes 3G garantem uma velocidade de tráfego de dados em média 15 vezes maior que as atuais. A tecnologia mais popular atualmente para a oferta de serviços de 3G (uma combinação do WCDMA/UMTS - evolução do GSM - com a tecnologia voltada a acelerar downloads HSDPA), permite chegar a 800 Kilobits por segundo (Kbps) de velocidade média de conexão, enquanto o GPRS - tecnologia mais utilizada hoje em celulares GSM - suporta uma média de 50 Kbps.

Em função da velocidade na transferência de dados, a tão sonhada videoconferência será possível nos celulares que possuem a tecnologia 3G. Poderemos assim participar de uma conferência e, durante o encontro virtual, compartilhar arquivos e assistir a um canal de televisão que passe por rede IP (de internet).

A projeção é de que, em 2010, as vendas mundiais de celulares 3G atinjam 500 milhões de unidades, superando pela primeira vez as vendas de aparelhos 2G, que ficarão na casa dos 400 milhões de unidades vendidas, segundo a consultoria internacional Strategic Analytics.

No Brasil já é possível usufruir da tecnologia pela operadora Claro, que por sinal, faz uma ótima apesentação dos benfícios da nova geração de celulares .

10 de janeiro de 2008

Web semântica ou a web 3.0

Um novo negócio movido a bites refere-se à capacidade de os sistemas computacionais interpretarem o conteúdo disponível nos sites da internet e conseguir entender de forma diferenciada uma página em que a palavra bala é um doce ou é um projétil de armas. Ou seja, o conteúdo é interpretado de acordo com seu contexto. A forma com o que os sistemas irão executar esse rastreamento e interpretação será com base em mudanças na forma com que as páginas são construídas.
Um exemplo: Alguém entra em seu mecanismo de busca favorito, procura por hospedagem em Florianópolis. O mecanismo reconhece o usuário, sabe que tem dois filhos pequenos, então irá priorizar no resultado hotéis e pousadas que tenham opções de lazer para crianças.
A web semântica também terá aplicações relacionadas a mídias – publicidade – e serviços. As propagandas apresentadas aos usuários poderão ser direcionadas pela sua localização. Através da integração de sistemas GPS à internet, a propaganda poderá ser direcionada a anunciantes que atendem naquela região. Por exemplo: Você está em casa, e a propaganda da academia do seu bairro aparece quando você está lendo noticias de boa forma em um blog ou site.

A liderança de Obama

O senador Barak Obama é, sem dúvida, o candidato da nanomídia na internet. Um levantamento sobre a audiência dos postulantes à Casa Branca nos serviços de vídeo da web, como o Youtube, mostra que Obama ainda tem chances de virar o jogo na corrida contra Hilary Clinton. Veja aqui. Só no Facebook, Obama tem 215 mil nanomilitantes contra 65 mil da senadora Clinton. No MySpace a vantagem do senador diminui mas é quase o dobro da sua concorrente, que nas últimas semanas descobriu o poder do conteúdo gerado pelo consumidor/eleitor. Numa campanha os eleitores são classificados em três categorias:

  1. Militantes voluntários responsáveis por campanhas virais
  2. Eleitores indecisos que são alvo das ações virais de nanomídia
  3. Eleitores que podem mudar o voto, que também são alvos de nanoeventos.

9 de janeiro de 2008

O poder da nanomídia nas eleições dos EUA

A senadora Hillary Clinton descobriu da pior maneira um dos segredos mais públicos do seu principal adversário, Barack Obama, na corrida pela indicação do partido democrata à eleição para a presidência dos EUA: o poder da nanomídias nas mãos dos eleitores jovens. Obama conseguiu a surpreender em Iowa porque fez uma ação ostensiva de microtargeting na internet. Usou todas as ferramentas possíveis de nanomídia e de conteúdo gerado pelo consumidor para atrair o público jovem: Flickr, Facebook, MySpace e Youtube. Obama abusou dessa estratégia ao ponto dos analistas americanos anunciarem que o senador poderia ser o primero presidente eleito pela internet. Essa campanha americana é divisor de águas no mundo da política e da internet. Nunca os jovens votaram tanto nas primárias e um País onde o voto não é obrigatório e certamente foi a internet que os trouxe novamente para a política. Essa é aposta de Obama para a SuperTerça que terá o maior número de primárias para a indicação do republicano e do democrata que sucederá o presidente Bush.

O fenômeno do conteúdo gerado pelo consumidor nos EUA

A consultoria Deloitte & Touche também aderiu ao conteúdo gerado pelo consumidor. A companhia lançou um estudo em torno dos americanos com acesso à internet. Quase a metade deles (45%) já publica o seu próprio conteúdo na web. A maior parte desses usuários da nanomídia está criando sites, blogs, álbuns on-line e apostando em serviços de música. O estudo da Deloitte também aponta uma queda das preferências em relação ao meio televisão: 69% dos americanos consideram que o PC um instrumento de entretenimento mais eficiente que a TV.

8 de janeiro de 2008

Usabilidade: O seu site está de acordo com o seu público?

A partir do momento que a sua empresa entra no mundo digital é extremamente importante que algumas questões sejam analisadas para que o seu site simplifique a relação Humano-computador. Precisamos partir do princípio que o site de uma empresa é uma forma de grande relevância na interação com o público e, para isso, algumas questões devem ser levadas em conta:


  1. Quem é o meu usuário?
  2. O usuário entende para que o site serve?
  3. O usuário percebe a vantagem de utilizá-lo?
  4. O usuário compreende o funcionamento?
  5. O usuário percebe as áreas destinadas a interatividade?
Uma página na internet bem feita, de fácil navegação e que leve em consideração o perfil de atitudes do público-alvo, pode garantir bons resultados nos negócios e uma valorização crescente da imagem pública.

7 de janeiro de 2008

Como se faz um comercial para a web

Esse vídeo é uma rica lição de como se fazer um bom vídeo publicitário para a web. A marca da empresa só aparece no final, mas a mensagem é bastante forte. É a nanomídia no seu estado mais puro porque a propaganda é russa e foi postada no mySpace por um usuário.

Blos no Estadão

Bela reportagem publicada hoje no Estadão pela jornalista Marili Ribeiro sobre a tendência de alguns blogs nacionais em buscar a profissionalização do seu negócio. Marili teve a sensibilidade de perceber um fenômeno que começa a tomar forma nesse mundo da nanomídia e o mais interessante foi o destaque dado ao artigo. Dessa forma, o Estadão, que andou tempos atrás se estranhando com os blogs, assume na mídia tradicional essa discussão.

Bom senso digital

Ricardo Cabianca*
Não fui pesquisar em nenhum livro ou citação dos gurus do marketing moderno, mas a minha definição para o Marketing Digital é toda ação direcionada ao público-alvo de uma empresa, que tem condições de segmentação, contato direto, conversão imediata e capacidade de mensuração de resultados. Como estamos evoluindo nas ações de marketing, qualquer descrição definitiva para o Marketing Digital estará obsoleta pela velocidade das mudanças com que os estrategistas e criativos conseguem imprimir.

Em 2007 assistimos a uma enxurrada de ações estratégicas de marketing usando todos os canais de comunicação e relacionamento nos meios digitais, culminando com a aprovação e entrada no ar da TV Digital e todas as centenas de possibilidades – até as impensáveis – que este meio pode proporcionar. E somamos neste ano, o crescimento do conceito do CGC (Conteúdos Gerados pelo consumidor) através principalmente do canal blog, passando pelo compartilhamento de áudio, vídeo, crescimento da participação das pessoas nas redes sociais e até o surgimento de diversos sites dentro deste segmento.

Chegamos ao final de 2007 com a sensação de uma ansiedade tomando conta do mercado, com muitas empresas querendo entender o que está acontecendo e como se posicionar no mercado, frente às novas possibilidades de se relacionar diretamente com seu público consumidor e como isso deve ser feito. E não vejo o ano de 2008 sendo diferente, não no quesito ansiedade e corrida para entender o que está acontecendo. Mas vejo que além de uma evolução no entendimento sobre os canais digitais e suas possibilidades, estaremos a frente de uma característica que será o diferencial no uso de estratégias de Marketing Digital: o bom senso.

Em primeiro lugar, as empresas lançarão mão do completo mix de Marketing Digital existente aproveitando as diversas formas de contato direto com o público, com o objetivo de testar quais os canais serão mais rentáveis. O bom senso estará efetivamente no respeito pelo conceito do opt-in, ou seja, a autorização expressa do consumidor para se relacionar com uma marca através do seu celular, e-mail, tv digital, bem como nos sites que as pessoas navegam, pois o volume de informações que este consumidor será bombardeado aumentará consideravelmente.

Isto porque, com o poder dado às pessoas de expressar suas visões, vontade e desejos para centenas de milhares de outras pessoas, através dos outros canais digitais, na Internet é claro, sendo os blogs, podcasts e redes sociais, as empresas terão que ter muito cuidado para usar de forma correta a possibilidade de interação e contato com seu público-alvo, com o risco de ver sua estratégia ir para o chão por parte de consumidores irritados, espalhando para os quatro cantos este sentimento.

Certamente teremos uma centena de eventos para se discutir as melhores formas e práticas de uso de estratégias usando ações de Marketing Digital, mas as empresas vencedoras serão aquelas que entenderem que o relacionamento permitido é o melhor negócio.
* Ricardo Cabianca é profissional de comunicação, especializado no planejamento ações de comunicação, marketing e relacionamento.

6 de janeiro de 2008

O ano das nanonetworks

Ninguém duvida que o ano passou foi marcado pela estréia de um novo personagem no mundo digital: o consumidor. É fácil dizer que 2007 foi o ano do conteúdo gerado pela consumidor. E 2008? Qual o próximo passo? Ele está começando a ficar claro nesses primeiros dias de 2008. Vamos assitir o surgimento das nanonetworks. Nesses novos ambientes virtuais os mesmos consumidores que geram seus próprios conteúdos começarão a fazer negócios entre si. Será uma nova fase desse fenômeno que o blog acompanha de perto desde o ano passado.