5 de novembro de 2008

O Long Tail de minorias de Barack Obama

O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama está muito além de uma simples mudança no comportamento das pessoas que moram no País mais rico do mundo. Obama trouxe para a sua uma inovação nos métodos de fazer campanhas politicas. Ele fez o long tail das minorias (jovens de primeiro voto, latinos e negros) e soube trabalhar na política a lógica da cauda longa. No que refere a captação de recursos, Obama inovou ao praticar microdoacoes através da Internet. Não importava quem e onde estavam, mas os apoiadores do candidato democrata ajudavam com valores de US$ 20, 30 e até R$ 60. Tudo debitado no cartão de crédito. O presidente eleito e seus estrategistas abriram mão do financiamento público e apostaram nos conceitos de microcredito. As sua estratégia de mobile market também foram decisivas para a vitória.

O criador do Press Release 2.0 .

Todd Defren divide com dois sócios o comando de um negócio que fatura US$ 12 milhões por ano. A sua empresa, a Shift Communications, tem sede em Boston, nos Estados Unidos, e um escritório em São Francisco. Entre os seus clientes estão marcas como Akamai, Novell e RealNetworks. A Shift é diferente do restante do mercado, incluindo as grandes marcas desse mundo, porque uma das suas premissas de comunicação é o uso dos recursos da Web 2.0 no seu dia-a-dia. A empresa é um modelo que muitos gostariam de copiar. O desafio muito grande com quem ainda se assusta com a possibilidade de ter de colocar o seu cliente na frente do consumidor para um diálogo franco e sem intermediários. No currículo da Shift estão grandes inovações. Foi a primeira a produzir um release , o PR 2.0. Inovou quando lançou uma sala de imprensa corporativa baseada nos princípios de interação total entre as marcas e os seus clientes. Na entrevista a seguir, a primeira para uma publicação brasileira, Defren apresenta uma visão bem clara e diz que a comunicação corporativa tradicional não está morta. Pelo contrário terá uma aliada de peso: a web 2.0. "O que ocorre é uma evolução do mercado e as ferramentas serão incorporadas ao modelo tradicional", afirmou o sócio da SHIFT por email com BITES. Essa entrevista faz parte da série de artigos em torno das possibilidades de uso da web 2.0 pelos assessores de imprensa e agências de comunicação com o objetivo de aumentar a exposição dos seus clientes.

Já podemos decretar a morte da comunicação corporativa tradicional?

Sempre haverá a necessidade da "PR Tradicional" na relação com a mídia clássica. Gerenciamento de crises, divulgação de assuntos relevantes e entrevistas coletivas ainda são necessárias. O que está ocorrendo uma evolução indiscutível no nosso mercado. As técnicas e filosofias estão sendo remodeladas pela ascensão das ferramentas de mídias sociais e pelo correspondente crescimento das interações diretas entre consumidores e transparência corporativa.

Como o Sr. definiria o PR 2.0?

Minha profissão está passando por grandes mudanças, mas o mais relevante nesse fenômeno é que a indústria de PR está crescendo em todo o mundo. Esse novo PR tem como premissas a interação com os consumidores, e transparência corporativa.

Por que as companhias precisam falar com seus consumidores por meio da Web 2.0?

O Marketing de Mídias Sociais é fundamentado na boa reputação. Como você pode ser útil para as pessoas que se preocupam (ou procuram) por sua marca? Essa é uma questão importante porque no mundo on-line, a marca está exposta. Suas ações, interações e reações (para não dizer também as faltas de ações) estão sendo assistidas, criticadas – e catalogadas para sempre pelo Google. Quando Frank Elliason (conhecido como @ComCastCares no Twitter) ajuda um cliente, ele o fará em um grande fórum público: sua paciência e "sticktoitiveness" têm influências originadas por fãs de todo o mundo. Da mesma forma, quando um cinegrafista local documenta ratos correndo pelo chão de uma unidade da Taco Bell (veja vídeo no Youtube), os problemas daquela única franquia podem se tornar um fenômeno global que derruba a reputação global da companhia de fast food.


PR 2.0 para assessores de imprensa e agências de comunicação

Pr20@bites.com.br

4 de novembro de 2008

PR 2.0 . O Press Release Contextual

Ex-jornalista do Financial Times, Tom Foremski sentenciou a morte do press release em fevereiro de 2006. Em um post no seu blog, ele resumiu o sentimento comum a muitos colegas de profissão: o mundo da comunicação corporativa precisava se reinventar. Foremski fez na época uma série de considerações e até propôs uma nova forma de produzir e organizar o release. Em julho do mesmo ano, a agência de comunicação Shift seguiu os conselhos e apresentou aquele que seria conhecido a partir de então como o primeiro release 2.0. Desde então, o mundo dos assessores de imprensa e das agências de comunicação nunca mais foi o mesmo. As empresas passaram a adotar no seu dia-a-dia os recursos do mundo 2.0, de alta interação e sofisticado grau de conversação com os seus consumidores. E os assessores tentam encontrar a melhor resposta para as novas demandas dos clientes. "Temos de olhar o que acontece ao nosso redor", Melissa Sayon, diretora da Singular Comunicação. A declaração de Sayon está longe de ser um exagero. Pelo contrário será um dos principais eixos de discussão no workshop "PR 2.0 – Como os assessores de imprensa e as agências de comunicação podem utilizar a web 2.0 no seu dia-a-dia." Promovido por BITES com o apoio da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), o Jornalistas & Cia, o workshop reunirá na próxima terça-feira, 11 de novembro, em São Paulo, os maiores especialistas desse mercado e profissionais de comunicação corporativa que atuam em empresas e agências de comunicação. "Não é mais possível fazer do mesmo jeito", diz Marco Barcellos, diretor de marketing da Cisco Brasil. Na seção de cases do evento – que terá o diretor da Pólvora Comunicação, Edney de Souza, e Gustavo Reis da Tecnisa –, Barcellos irá apresentar como a sua companhia utiliza os recursos da web 2.0 na sua estratégia de comunicação. Na sala de imprensa da Cisco, por exemplo, é possível acessar as informações em diversos formatos, incluindo rigtones para celulares. Além dos cases, o workshop terá a presença do diretor do Ibope Inteligência, Marcelo Coutinho, que vai fazer uma introdução do mundo da internet colaborativa na visão do mercado. "Guardadas as proporções, o impacto da web na comunicação corporativa muito se assemelha ao que aconteceu na indústria fonográfica", afirma Coutinho. Assinantes BITES tem 20% de desconto na inscrição que pode ser feita pelo email pr20@bites.com.br.

2 de novembro de 2008

A Nova Regra do Conteudo Gerado pelo Consumidor

Na midia de massa e na economia dos bens tangíveis ficou notabilizado o Principio de Pareto. Nos idos de 1800 o economista,Vilfredo Pareto, observou que na Itália 80% das propriedades pertencia a 20% dos cidadoes. Na década de 1900 o engenheiro industrial Joseph Juran aplicou as observa coes de Pareto ao mundo dos negócios e popularizou como a regra dos 80:20. Surgiram novos princípios empíricos como 80% das receitas de uma empresa concentram-se em 20% dos seus clientes. No mundo digital esta regra começou a ser desmontada com o artigo do Chiris Anderson na Revista Wired e mais tarde com o livro a Cauda Longa ( Long tail) criando um novo conceito no mundo da Internet, onde a soma dos pequenos acessos constroem um sucesso. Aplica-se a soma dos pequenos. No mundo da comunicação na web e no mundo dos Conteúdos Gerados pelo Consumidor, o comportamento é outro , a regra é outra 90-9-1 ou o principio da participação desigual identificado por Jakob Nielsen , o papa da usuabilidade. Nielsen identificou que no mundo dos blogs e da midia social , 90% dos usuarios apenas olham e vistam as comunidades on-line mas não contribuem; 9% contribuem de tempos em tempos ; somente 1% são colaboradores ativos. A questão esta em quao significativo para seu negocio sao os 1% de colaboradores ativos . Os dados levantaos por Nielsen reforçam a sua visao: No caso do You Tube de todas as visitas no site apenas 0,16% fizeram upload de videos , no Flickr apenas 0,18% fizeram uploads de fotos. A única exceção esta na Wikipedia onde 3,5% editaram textos. Creio que estes conceitos no alertam de devemos repensar as nossas estratégias de Comunicação em relação aos Conteúdos gerados pelos Consumidores .