29 de abril de 2008

Meu$ vídeo$

O WeShow nasceu há oito meses para ser o maior agregador de vídeos dos inúmeros serviços, como o Youtube, existentes na internet. O serviço atingiu nesse espaço de tempo 5 milhões de visitantes mensais e está disponível em seis línguas, incluindo o japonês. O plano de negócios estava sendo colocado em prática com disciplina e foco, mas tempos atrás – prova de que a relação espaço e tempo no mundo digital é diferente do mundo real – os executivos do empreendimento identificaram uma nova oportunidade: as redes digitais de relacionamento, como Orkut e Facebook. Para não fugir ao seu desenho original, o WeShow lançou o seu serviço onde os usuários poderão montar suas comunidades on-line de vídeos. Até aqui um movimento à primeira vista óbvio e lógico, mas a equação montada guarda surpresas. O WeShow nada cobra de quem abre uma comunidade e ainda vai dividir a receita publicitária com os seus usuários, que poderão faturar em função da audiência de sua comunidade ou até por um único vídeo isolado. Com a audiência gerada por esse volume de vídeos, o WeShow recebe mais tráfego a partir do Google e aumenta a sua receita gerada pela publicação de links patrocinados. No final do dia, após obter os ganhos do Google, o WeShow entrega 50% dos lucros para os seus "acionistas". "Sem o poder de fogo de cada pessoa que fez a seleção e reuniu amigos em torno desse conteúdo não existe o produto", afirma Marcos Wettreich, presidente do WeShow. A comunidade on-line foi lançada há duas semanas nos Estados Unidos, nesta semana chega à América Latina e na próxima à Europa e Ásia. Na manhã desta segunda-feira, dia 28, o WeShow já registrava o total de 4.265 comunidades, 8.992 membros e 71.896 vídeos selecionados. A expectativa de Wettreich é dobrar esse número à medida que o serviço ganhar escala entre visitantes mensais que entram no WeShow em busca de algum vídeo. O presidente da empresa diz que ainda é muito cedo para saber quanto a operação deve gerar para cada usuário, mas em 2012 ele espera repartir US$ 10 milhões anuais em receitas publicitárias com os donos das comunidades abrigadas no serviço.

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