Os conteudos gerados pelos consumidores chegam ao mundo do rádio. O modelo 'nós-tocamos-você-ouve' esta sendo abandonado pela grande maioria dos novos ouvintes do radio, a onda agora é você ser o DJ. Ouvir rádio é um hábito antigo e muito popular até hoje. Porém, a palavra colaboração sempre andou meio distante da relação Ouvinte vs. Rádio. Deixando de lado problemas como o 'jabá', só o fato de ligar (ou mandar e-mail) para pedir uma determinada canção ou artista não significa que ela vá tocar imediatamente. Alías, há tempos que não ouço esse tipo de participação... talvez o fato d'eu ter abandonado completamento o modelo convencional explique isso.
Antigamente, ouvia-se rádio para saber das últimas notícias, furos jornalísticos (pelo menos com a velocidade que os tempos permitiam), etc. Hoje em dia, celulares de baixíssimo custo podem receber manchetes via sms, ali na hora, sem precisar sintonizar no dial correto. Ouvir música? Claro! Com iPods e outros tantos players, cada vez mais acessíveis a diversas faixas de consumo, e o acesso a banda larga indo pelo mesmo caminho, isso é ainda mais simples. E claro, ainda temos a boa e velha televisão, e todo seu conteúdo por assinatura.
Mas ainda não é nada Interativo (com 'I' maísculo mesmo), ou pelo menos não tão interessante quanto é a Last.fm. Entre outras coisas como ouvir suas músicas favoritas, na hora em que bem entende, quantas vezes quiser, ela permite aos usuários:
- Criar uma rede de 'vizinhos' através dos gostos musicais;
- Descobrir novos artistas semelhantes às suas preferências;
- Recomendar músicas e/ou artistas;
- Criar uma rádio personalizada; (Quem precisa de DJ's?)
- Construir um 'perfil musical' apenas ouvindo suas músicas no seu player favorito;
- Comprar a música que você está ouvindo naquele momento.
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