Essa opção do Google pode causar algum desconforto nos jornalistas acostumados a um tratamento diferenciado nas empresas, mas é uma tendência inevitável no mundo da fragmentação da comunicação, a nanomídia. As empresas precisam ampliar o seu espectro de comunicação. A velha mídia já não é mais suficiente para atender essa atual exigência do mundo corporativo. "No atual desenho da mídia todas as opções devem ser consideradas", afirma o presidente da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), José Luiz Schiavoni. "Algumas agências já incluíram na sua estratégia esse relacionamento com os blogs, e quem ainda não fez receberá em breve uma demanda do cliente." As maiores agências de comunicação brasileiras, incluindo as grandes marcas internacionais com operação por aqui, tentam de alguma maneira se ajustar aos novos tempos. Algumas estão bem próximas da virada. Outras permanecem tão perdidas quanto os clientes que deveriam socorrer. "É preciso ter cuidado porque blogueiro não é jornalista, e se a empresa espera dos blogs um comportamento igual ao do jornalismo tradicional isso pode acabar sendo uma armadilha", afirma Thiane Loureiro, gerente corporativa e digital da Edelman Brasil, que faz parte da rede de uma das maiores agências de comunicação do planeta. Esse enredo fica completo com a avaliação dos blogueiros. "Jornalismo e blogs são coisas distintas, que precisam ser entendidas assim, como coisas distintas", afirma Wagner Fontoura, editor-chefe do blog coletivo Nossa Via. Mesmo assim, o Google Brasil saiu na frente.
1 de fevereiro de 2008
A opção do Google
Postador Aloisio Sotero / Manoel Fernandes em 11:57
Palavras-Chave Conteúdos Gerados pelos Consumidores, Jornalismo de Indexacao, Nanomídia
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