Bighost eh um negocio movido a bites .Existe uma diferença entre o número de pequenas e médias empresas cadastradas nas Juntas Comerciais dos Estados brasileiros e a quantidade de endereços registrados no .br. No primeiro grupo fazem parte quase 5 milhões de companhias e pelas contas do Registro.BR, que concentra as estatísticas da web nacional, há 1,2 milhão de domínios em português. É essa diferença que estimula o novo diretor-geral da Bighost, Cristian Gallegos, a promover uma mudança no negócio. No cargo há duas semanas, após cinco anos na maior marca de hospedagem de sites e serviços de internet do País, a Locaweb, Gallegos está preparando uma série de novidades para esse mercado. “Não adianta ficar inventando nesse mercado. Os clientes querem simplicidade e é isso que vamos oferecer”, afirma. O executivo diz que seguirá ao extremo a lógica de que “simples é melhor.” A estratégia de Gallegos começa a ser colocada em fase operacional nos primeiros dias de janeiro de 2008 quando ele pretende colocar à disposição dos seus potenciais clientes uma série de novos serviços. Os primeiros passos nessa direção serão dados ainda em dezembro com a mudança da marca e o relançamento da empresa junto ao público das pequenas e médias companhias. A Bighost é uma divisão da Alog, que atua na área de Datacenters corporativos. Esse empreendimento é a fusão de empresas de datacenter, que já tiveram entre os sócios o banco de investimento JP Morgan, a Votorantim Ventures e outros investidores. Na época que se chamava .Condomínio a empresa queria abraçar o mercado de armazenamento de dados de grandes empresas. Quando a bolha da internet estourou no início de 2000 a companhia sofreu um sobressalto e tentou ganhar musculatura comprando carteiras de clientes de outras empresas desse setor. O último movimento gerou a Alog, que tem entre seus sócios o fundo Stratus, a família Família Haegler e os executivos que dirigem o negócio. “Há muito para crescer nesse mercado de hospedagem”, afirma Gallegos. “À medida que a conectividade aumenta na sociedade maior a necessidade de guardar os arquivos.” Além dos pequenos e médios, o diretor-geral da Bighost está de olho nos milhares de blogueiros que surgem a cada mês no Brasil. Números extra-oficiais indicam a existência de 2 milhões de blogs. Desse universo estima-se que 25% sejam ativos. Como são geradores de tráfego é interessante para qualquer empresa ter os blogueiros como parceiros. “Ainda não formatamos nenhum projeto específico para essa área, mas estamos olhando com muita atenção o crescimento desse fenômeno da internet”, afirma o diretor do Bighost.A tarefa de Gallegos não será tão fácil. Antes de chegar aos seus clientes, ele terá de passar pelos concorrentes. Segundo o site HostMapper Brasil existiam até julho deste ano 429 empresas de hospedagem. As 50 maiores marcas desse setor concentravam mais de 80% das vendas que devem continuar em ordem ascendente este ano em função da necessidade das pessoas e empresas de armazenarem seus dados e arquivos. Em média um plano de hospedagem, segundo a mesma fonte, é de R$ 22,20 contra os R$ 20,12 pagos em 2005. Uma variação de 10% em troca de uma série de serviços de valor agregado. A tendência atual desse mercado é colocar à disposição dos clientes ofertas de vários serviços. É essa a aposta de Gallegos na Bighost.
5 de dezembro de 2007
Bighost quer blogueiros
Postador Aloisio Sotero / Manoel Fernandes em 01:49
Palavras-Chave Jornalismo de Indexacao, Nanomídia
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